Já li algumas coisas a respeito da harmonização entre vinho e música, e confesso que na maioria das vezes achei em exercício muito abstrato, em outras palavras, considerei uma “viagem “.
Neste fim-de-ano, em um amigo secreto, escolhi dar como presente um DVD do Tom Jobim e um vinho. Em princípio seriam duas lembranças paralelas, mas, ao buscar um vinho para comprar, me peguei tentando combina-lo com o DVD, me espantei, mas gostei.
Comecei tentando listar algumas características que poderia dar às musicas do Tom Jobim. Ao pensar neste maestro, sempre me vem a mente o disco Passarim que minha tia querida ouvia em seu consultório até furar o cd.
Selecionei quatro características que me pareceram importantes: Alegre, suave, elegante e complexa. A partir disso busquei na minha memória e anotações um vinho que contemplasse a maioria dessas características.
Acabei escolhendo um vinho que adoro:
Alex Gambal Bourgogne Chardonnay 2007
Alex Gambal é um americano que se radicou na Borgonha e trabalhava no comercio de vinho. Com o tempo sua paixão fez com que se aventurasse, com muito sucesso, na vitivinicultura. Seus vinhos procuram refletir da melhor maneira seu terroir, há um enorme cuidado com o cultivo das uvas, sua vinificação usa leveduras selvagens e o vinho não sofre filtragem.
Olho: Amarelo palha caminhando ao dourado.
Nariz: Frutas brancas e amarelas, maça, pera, pêssego, abacaxi bem discreto. Mineralidade bastante evidente, o aroma me lembrou o pó de giz da escola. Era possível perceber um pouco de baunilha também . Vinho de boa complexidade que se abria lentamente conforme o tempo na taça.
Alex Gambal é um americano que se radicou na Borgonha e trabalhava no comercio de vinho. Com o tempo sua paixão fez com que se aventurasse, com muito sucesso, na vitivinicultura. Seus vinhos procuram refletir da melhor maneira seu terroir, há um enorme cuidado com o cultivo das uvas, sua vinificação usa leveduras selvagens e o vinho não sofre filtragem.
Olho: Amarelo palha caminhando ao dourado.
Nariz: Frutas brancas e amarelas, maça, pera, pêssego, abacaxi bem discreto. Mineralidade bastante evidente, o aroma me lembrou o pó de giz da escola. Era possível perceber um pouco de baunilha também . Vinho de boa complexidade que se abria lentamente conforme o tempo na taça.
Boca: médio corpo com boa persistência. Frutado, mas elegante. Boa acidez, apesar dos 5 anos, que dava vivaciade ao vinho. Vinho no auge, para consumo imediato. A Madeira é perceptível, mas de maneira discreta.
Enfim, foi uma experiência de imaginação, que provavelmente não fará tanto sentido ao presenteado, mas foi muito divertido.
Feliz 2013 a todos!!!
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