foto: Elina Teixeira |
Essa harmonização apareceu por um caminho bem tortuoso. Ela começou no dia que, finalmente ,assisti o filme Julie & Julia e resolvi que iria fazer o Boef Borguignon. Resolvido isso passei a buscar um Pino Noir acessível para a receita, pois não tenho coragem nem cacife para usar um Borgonha tinto. Comprado o vinho, fui resolver o que cozinharia para harmonizar. Deu para entender?
O Prato selecionado foi uma linda massa seca italiana que havia comprado em um empório tempos atrás, com um molho branco com Chèvre (queijo de cabra) . Minha ideia ao elaborar o prato era fazer algo leve, delicado, mas com um sabor marcante.
O Vinho escolhido foi o Trapiche Pinot Noir Varietals 2010
Olhos: Rubi claro brilhante característico dos vinhos desta casta.
Nariz: Aroma delicado de frutas vermelhas, um pouco de álcool, após alguns minutos na taça senti algo herbáceo também. Vinho sem muita complexidade de aromas, oque é esperado para essa idade e faixa de preço.
Boca: Médio corpo, vinho leve, refrescante, fácil de beber. Frutas vermelhas e boa acidez
Harmonização: correta. Nem um dos dois teve grande evolução com o encontro. O fato do vinho ser leve e refrescante ajudou a limpar a boca e prepara-la para próxima garfada. O azedinho do chèvre combinou bem com a acidez do vinho. Este prato comportaria tanto um vinho um pouco mais encorpado, como um carmenère ou um Tannat, quanto um vinho verde.
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