terça-feira, 4 de setembro de 2012

Pinot Noir Verde

 

    

     Seguindo na onda dos Pinot Noir baratinhos, comprei o Cono Sur Pinot Noir 2011. A Cono Sur é o braço “verde” da Concha Y Toro, que mesmo fazendo parte dessa gigante dos vinhos, tem vida própria e é “tocada” por Adolfo Hurtado, escolhido o melhor enólogo do Chile em 2006. Confesso que meu background hippongo me faz ter atração por produtos orgânicos e de produção sustentável. Esse vinho é produzido no vale do Colchagua e estagia 10 meses em barrica francesa (70%)

Para acompanhar esse vinho fiz uma bruschetta de presunto cru, brie e figo com um toque de mel.

O vinho:

Olhos: a cor que esperava de um pinot chileno, um rubi de média intensidade, um pouco mais intenso que seus irmãos franceses.

Nariz: Maracujá!! Estranhei um pouco, pois não esperava esse aroma, mas ele veio muito marcante. O álcool pegou um pouco, mas com 30 minutos respirando já estava bem suave. Percebi notas de madeira, frutas vermelhas maduras, tostado, tabaco e um toque herbáceo.

Boca: novamente o álcool apareceu, já o maracujá estava bem mais discreto. Corpo e persistência médios. Frutado na medida, com boa acidez, porém com taninos levemente salientes, apesar de elegantes.

 

 

Harmonização: O corpo médio e refrescância do vinho combinaram bastante com a leveza e simplicidade do prato, que apresentava um contraste delicioso entre o salgado do presunto e o queijo com o adocicado do figo com mel. Poderia-se perfeitamente optar por um espumante nesse caso, principalmente o Cave Geiss Nature descrito num post anterior.

Vinho leve, facil de beber, bom custoXbenefício, bom para o dia-a-dia.


Saúde!!
 
 
 

 

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