terça-feira, 13 de novembro de 2012

De Novo Mundo para Novo Mundo



É gostoso constatar que, quanto mais fica evidente meu gosto pelos vinhos, mais vinhos eu ganho. Esse foi presente de um paciente meu (para aqueles que não sabem pago minhas contas com odontologia) e foi consumido sozinho em 2 dias.

Graffigna Malbec 2008 Grand Reserve

Primeira coisa que me chamou a atenção foi o rótulo e o contra rótulo inteiros em inglês, incluindo um mapinha da América do Sul destacando a posição da Argentina. Depois lendo com mais atenção vi que o vinho havia sido importado para os EUA, e confesso que não sei como foi parar por aqui.

Trata-se de um vinho típico de novo mundo (sem juízo de valor) do jeito que o Parker* gosta.


Olho: Super extração, rubi intenso com traço violáceo marcante. Vinho que “pinta” as paredes da taça e os dentes.

Nariz: Frutas negras ultra maduras, principalmente ameixas e cerejas. Aroma adocicado. Madeira, tostado, baunilha e até traços de chocolate, resultante dos 12 meses em barrica. Mesmo tendo 14,5% de álcool, esse não se sobressai.

Boca: Encorpado, de boa persistência. Frutas presentes com um toque de côco queimado. Taninos potentes e bastante integrados, porém um pouco ásperos ainda. Boa acidez, o que não deixa o vinho enjoativo, porem com pequeno amargor no final.


Um vinho bem bacana, que merece mais uns 2 anos de garrafa. Pede um prato de sabor bem marcante e com untuosidade. Particularmente, tentaria um cabrito, de preferência ensopado usando-se o vinho como ingrediente.



Considero boa compra.



Saúde!!!


*Robert M. Parker Jr. http://en.wikipedia.org/wiki/Robert_M._Parker,_Jr.


 

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